terça-feira, 11 de maio de 2010

Pura física em contemplação.




A erupção alcançou uma altura de 804,5 mil km
Foto: Nasa/Divulgação


A Agência Espacial Americana, Nasa, captou imagens de uma das maiores erupções solares já vistas. De acordo com a agência espacial, a erupção alcançou uma altura de 804,5 mil km e foi registrada pelas câmeras ultravioletas do observatório Stereo - responsável por realizar o monitoramento do Sol - no último dia 13.
De acordo com a Nasa, as erupções são constantes na superfície do Sol e são causadas pela instabilidade da nuvem de plasma frio que recobre a estrela presa por forças magnéticas.



Fonte:Terra

O QUE OS ALUNOS DEVEM APRENDER NO CURSO DE FÍSICA?

• Conhecer conceitos e princípios da Física, e ser capaz de usá-los para explicar fenômenos naturais e entender o funcionamento de máquinas e aparelhos.
• Conhecer a definição operacional e o significado das grandezas físicas mais importantes, e familiarizar-se com suas unidades. Identificar essas grandezas em situações concretas.
• Reconhecer que a definição de uma grandeza física não é arbitrária, mas têm raízes em experiências e idéias prévias, e é justificada por sua utilidade.
• Compreender que a medida de uma grandeza física tem sempre um grau de incerteza, e ser capaz de estimar este erro em situações simples.
• Ser capaz de estimar o valor de grandezas físicas em situações práticas.
• Saber ler e interpretar expressões matemáticas, gráficos e tabelas. Ser capaz de descrever uma relação quantitativa nessas formas, e de passar de uma representação para outra.
• Compreender como modelos simplificados podem ser úteis na análise de situações complexas.
• Reconhecer que teorias científicas devem ser consistentes com evidências experimentais, levar a previsões que possam ser testadas, e estar abertas a questionamento e modificações.
• Compreender em que sentido os princípios da Física são provisórios e mutáveis, e perceber como essas estruturas são aperfeiçoadas e estendidas em um processo de aproximações sucessivas.
• Reconhecer que explicações sobre o mundo natural baseadas em crenças pessoais, fé religiosa, revelação mística, superstições, ou autoridade podem ter utilidade pessoal e relevância social, mas não são explicações científicas.
• Ser capaz de comunicar de forma precisa e eficiente o resultado de suas atividades relacionadas à Física. Isto inclui organizar dados e escolher a melhor forma de apresentálos, fazer diagramas e esquemas gráficos, e expressar-se de maneira lógica e bem estruturada.

Por que ensinar física?

     A Física é, em muitos aspectos, a mais básica de todas as ciências naturais (pelo menos é o que os físicos acham). Ela tem uma abrangência notável, envolvendo investigações que vão desde a estrutura elementar da matéria até a origem e evolução do Universo. Usando uns poucos princípios físicos podemos explicar uma grande quantidade de fenômenos naturais presentes no cotidiano, e compreender o funcionamento das máquinas e aparelhos que estão à nossa volta. A inclusão da Física no currículo do ensino médio dá aos estudantes uma oportunidade de entender melhor a natureza que os rodeia e o mundo tecnológico em que vivem.
     Tão importante quanto conhecer os princípios fundamentais da Física é saber como chegamos a eles, e porque acreditamos neles. Não basta ter conhecimento científico sobre a natureza; também é necessário entender como a ciência funciona, pois só assim as características e limites deste saber podem ser avaliados. O estudo da Física coloca os alunos da escola média frente a situações concretas que podem ajudá-los a compreender a natureza da ciência e do conhecimento científico. Em particular, eles têm a oportunidade de verificar como é fundamental para a aceitação de uma teoria científica que esta seja consistente com evidências experimentais. Isso lhes permitirá distinguir melhor entre ciência e pseudociência, e fazer sua própria avaliação sobre temas como astrologia e criacionismo. Eles poderão também reconhecer as limitações inerentes à investigação científica, percebendo que existem questões que não são colocadas nem respondidas pela Física.
     Um terceiro fator é que, ao ter contato com a Física, os alunos da escola média farão uso de linguagens e procedimentos de aplicação muito ampla. Objetos e métodos utilizados corriqueiramente o estudo de Física – sistemas de unidades, gráficos, modelos matemáticos, tratamento de erros experimentais – fazem parte da maioria dos processos produtivos modernos, e a familiaridade com eles é um requisito importante para o acesso a mercados de trabalho de base tecnológica.

Experimentos de Galileu

O segundo experimento mais belo da física teria sido realizado por Galileu na torre de Pisa. Embora, de acordo com o historiador Alexandre Koyré, isso não passa de uma lenda, é interessante discutir o que pretendia Galileu com este tipo de experiência. O principal objetivo de Galileu era combater a hipótese de Aristóteles, segundo a qual a velocidade de queda de um corpo é proporcional a seu peso. Para Galileu, o peso não deveria ter qualquer influência na velocidade de queda. A comprovação seria simples: bastava jogar do alto da torre corpos com diferentes pesos e medir o tempo de queda. Há relatos na literatura de que bolas de 10 gramas e de 1 grama teriam sido lançadas, todas chegando ao solo ao mesmo tempo. Isso poderia ser facilmente observado se não houvesse a resistência do ar e outros fatores, como a forma e o material dos corpos lançados. Na verdade, a afirmação "todas chegando ao solo ao mesmo tempo" só seria rigorosamente verdadeira se a experiência fosse realizada no vácuo.
Galileu vislumbrou uma alternativa ao experimento da torre de Pisa para investigar a relação entre o peso de um corpo e sua velocidade de queda. Esta alternativa constitui o oitavo experimento mais votado. Os experimentos sobre o movimento de corpos num plano inclinado são detalhadamente descritos por Galileu na sua famosa obra Discursos sobre duas novas ciências.









domingo, 9 de maio de 2010

Estudar começa com um bom livro II

Análise do livro didático “Aulas de Física 2” Termologia – Óptica – Ondas dos autores Nicolau e Toledo. (Vol. 2). Editora atual.

     O livro didático aulas de física 2 dos autores Nicolau e Toledo tem uma estrutura formada por 17 seções subdivididas por tópicos definidos como aulas, num total de 83 aulas, podemos perceber que esta organização corresponde à sequência clássica de abordagem dos conceitos de física, sendo desta maneira uma forma que contempla o bom andamento da aprendizagem desenvolvendo conceitos prévios para posterior aprofundamento ou simplesmente para realizar uma nova abordagem conceitual não deixando gargalos no aprendizado.
     Um livro de fácil leitura e bem ilustrado que proporcionará ao aluno um bom desempenho nas suas atividades, faltando apenas uma abordagem com as tecnologias atuais para melhor aproveitamento do conteúdo, mas ai depende apenas dos critérios adotados por Nicolau e Toledo deixando o livro com um aspecto bem clássico que não é ruim. O corpo de exercícios e bem definido quanto as suas propostas levando o aluno a uma abordagem bem básica com exercícios resolvidos e exercícios de aplicação, depois passando por uma fase intermediaria que são os exercícios de verificação e por fim temos os exercícios de revisão, onde temos nesta fase um aprofundamento conceitual bem maior que os primeiros e em algumas seções temos ainda questões abertas para discussão dos conceitos abordados. Com relação a experimentos foram verificado pouquíssimas abordagens, com isso podemos analisar que não e proposta deste livro.
     Muito bom livro didático de física com uma estrutura moderna e limpa dando ao aluno ferramentas para aproveitar o curso de física do segundo ano. Ressalvando que o professor devera fornecer material complementar para efetuar experimentos, caso estes sejam objetos estratégicos de ensino.

Estudar começa com um bom livro I

Análise do livro didático “Física Edição Compacta” série novo ensino médio do autor Paraná. (Vol. único). Editora ática.

     A edição compacta de física Paraná tem uma estrutura muito definida e bem clássica abrangendo todos os conceitos possíveis dos assuntos de física, divididos em três partes com setenta e seis módulos, porém existem falhas exatamente na abordagem, que é muito sucinta deixando margem de dúvidas para aqueles que não detêm conhecimentos prévios da matéria. A seqüência dos assuntos leva em consideração a estrutura amplamente consolidada não havendo assim nenhum problema de abordagem, pois esta seqüência propicia uma interação dos assuntos sem que haja perda de compreensão. Com relação à leitura do conteúdo verificamos que ele é bem diagramado com muitas ilustrações que ajudarão o aluno a compreender o assunto deixando apenas uma ponta de frustração na forma resumida da exposição.
     A quantidade e variedade de exercícios por conteúdo não é muito grande, podendo o aluno a não ter como exercitar de forma consistente os conceitos.
     Existe um esforço em mostrar a aplicação dos conceitos no dia a dia de forma que o aluno tenha uma formação completa e consiga enxergar nas pequenas coisas do cotidiano a física, já com relação a experimentos não foi verificado nenhuma referencia que pudesse considerar que existe uma proposta com relação à realização de experimentos.
    Um bom livro para quem vai ter que revisar os assuntos ou realizar um curso rápido de física, tais como supletivo, revisão para concurso ou pré-vestibular, desde que exista por parte do aluno um conhecimento prévio ou do professor estratégias que supram tais dificuldades, não recomendável para formação inicial do aluno, pois sua forma resumida poderá não ser eficiente para quem esta vendo a disciplina pela primeira vez. Ressalvando que o grande apelo para este livro é o preço baixo, não havendo possibilidades da adoção de outros livros temos que pedagogicamente ter bem estruturado a utilização do mesmo.

EDUCAÇÃO

Não se pode ensinar tudo a alguém, pode -se apenas ajudá - lo a encontrar por si mesmo.
GALILEU GALILEI